Vânia Aieta afirma que ‘milícias ideológicas urbanas ameaçam a democracia’
28/05/2020Correio Braziliense: BB terá que retirar propaganda em sites de fake news, ratifica TCU
29/05/2020A manutenção do calendário das eleições municipais deste ano, previstas para outubro, depende da extensão da crise sanitária instalada hoje no País em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Propostas de adiamento ou, em menor grau, de unificação das eleições em 2022 surgem de vários setores da sociedade sem que o Tribunal Superior Eleitoral tenha condições de bater o martelo sobre como vai coordenar o processo.
A Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep) apresentou um pacote de sugestões à corte eleitoral e ao Congresso para que, entre outros pontos, seja estudada a possibilidade de realizar o 1º e 2º turnos do pleito entre novembro e dezembro deste ano. A unificação é descartada veementemente pela entidade, o que vai ao encontro do que o novo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, indicou ontem em sua cerimônia de posse, destaca publicação do BR Político, do Estadão.
A associação também propõe que os partidos políticos usem o expediente digital para realizar suas convenções, que antecedem a escolha dos candidatos. “Esses canais tecnológicos a serem utilizadas pelos partidos poderão ser autenticados/validados pela Justiça Eleitoral, com a definição de procedimento para conferência da lista de presença e outros atos de validação das decisões ali tomadas”, afirma. Não há, no entanto, consenso entre os partidos sobre esse método, nem tampouco sobre um novo calendário das eleições.