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13/11/2020
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13/11/2020Na última semana todos ouviram sobre o trágico desfecho do caso da blogueira Mariana Ferrer. Durante a audiência online, Mariana era a única mulher presente e chegou a solicitar ao juiz Rudson Marcos respeito, enquanto sofria ataques do advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho que, em defesa do empresário André de Camargo Aranha, acusado de estupro de vulnerável, tentou desmoralizar a vítima com acusações infundadas e humilhação, culpalizando Mariana pelo próprio estupro.
O caso fortificou o debate sobre violência institucional, que historicamente ameaça mulheres em diversos âmbitos no Brasil, e estimulou deputadas federais a lutarem pela aprovação de uma lei que tornará crime a violência institucional cometida por agente público.
O projeto foi protocolado no dia 4 de novembro e com a participação da Deputada e membro da ABRADEP, Margarete Coelho, a plataforma Meio Norte publicou matéria sobre a iniciativa.
“O que nós vemos é que muitas vezes as instituições democráticas, que deveriam defender as vítimas, falham. Como falharam no caso de Mariana Férrer. Temos violência também no sistema de saúde, onde mulheres negras morrem mais que as brancas. Percebemos que as mulheres não estão indo às delegacias porque elas são apontadas como causadoras das violências que sofreram. É preciso definir e tipificar esse crime, que deve ser mais grave que qualquer violência provocada por terceiros”, afirma Margarete.